quarta-feira, 22 de agosto de 2007

15 Minutos - Ou um tempo qualquer...

Sonhei noite passada, que dedicava quinze minutos a mais em todas as atividades que fazia. E, claro, isso alterava a qualidade dos meus atos. Não como algo mecânico pela forma e rigidez numérica, mas como algo de plena concentração e absorção da atividade pela atividade. Experimentei isso durante a manhã e tudo ganhou novos nuances. O trabalho, a leitura, até o gosto do café mudou, ganhou gosto de café, cheguei a ver a fumaça sumindo no ar com o aroma. E agora esse texto em que dedico algum tempo para escrever por escrever (não necessariamente 15 minutos). Isso não é um conselho, dizem que "conselhos são nostalgias disfarçadas". Por enquanto ainda não estou neste estado. Me ensinaram a relaxar outro dia. Como algo fora da existência, para além do além. Acho que cheguei ao Nirvana (não a banda, mas o estado espiritual). Achei que foi por muito tempo, e ai sonhei com quinze minutos em tudo... E porque quinze? sei lá!? Se fosse Zagallo seria treze... O que importa? Importa a relevância que damos ao tempo e o que fazemos com ele enquanto nos importamos. O que para você pode ser baboseira, neste momento para mim é puro prazer, de dizer.

5 comentários:

Unknown disse...

Então, na aula de hoje, quando ouvi meio por alto comentários sobre apreciar a fumaça do café, 15 minutos...enfim, apesar de não ter entendido de fato do que se tratava, fiquei imaginando de como a gente custa a atentar para pequenas coisas... Agora, em total acordo com o texto do meu amigo e professor Dede, vejo-me na necessidade de dar ênfase a esse feito dele. Primeiro pelo simples fato de a apartir de um sonho, tirar grandes conclusões, ter atitudes... depois, pela sensibilidade de como tratou tal assunto.
vlw

Anônimo disse...

Quanto tempo temos? Nos perdemos com o tempo e no tempo...
Neste " mundo" de sentimentos e vivências efêmeras, o tempo que perdemos, não é tempo perdido!

Dedé Cavalcante disse...

Então, falar sobre o tempo é perda de tempo ou é valorizá-lo? Tempo e Espaço, são duas dimensões da essência dessa vida. Há quem diga que é possível quebrá-los. Não sei. Estou aprendendo com o tempo e também com o espaço. Acho que o tempo é senhor dessa vida... A qualidade do seu uso, claro, faz a qualidade da vida que levamos. O relógio corre ao contrário em nossas vidas, não é mais uma hora, ou um dia, ou um mês, ou um ano, etc... É sempre menos. Menos uma hora, menos um dia... Que bom que encontrei vocês para compartilhar meu tempo. Abraços.

Ana Paula disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ana Paula disse...

É realmente complicado essa questão do tempo,sempre me interesso por textos que trazem esse tema,talvez por eu já a muito tempo,prometo a mim mesma organizar o meu,e como ainda não cumpri a promessa... rsrsrs.Bom nem precisa dizer mais nada né!!!Bom concordo com Dedé qd diz que falar do tempo é valorizá-lo,e planejar o tempo,então é estramente necessário,eu não tenho mais tempo,tenho que deixar a preguiça de lado e aproveitar melhor o meu,afinal,como dizia o poeta Cazuza "O TEMPO NÃO PÁRA".